4 dicas para agências de marketing na hora de desenolver um site

Se você tem uma agência de marketing digital que trabalha com design de websites, certamente já teve algumas dores de cabeça na hora de entregar sites para os clientes.

Os problemas vão desde a escolha do programador até a plataforma utilizada para a construção do layout.

Por isso, listamos as 4 principais lições que as agências de marketing digital precisam aprender para entregar sites de qualidade. Confira!

1 – A agência de marketing digital contrata freelancer para fazer os sites

Os freelancers são programadores que, em sua grande maioria, já possuem um emprego fixo em alguma outra empresa, e desenvolvem os sites nas horas vagas.

Costumam cobrar valores um pouco mais baixos que as empresas de desenvolvimento de sites, o que é um ponto positivo na contratação de um freelancer.

Contudo, como geralmente já possuem outras obrigações, o projeto da sua agência de marketing digital pode acabar ficando em segundo plano para eles. Isso significa que podem ter dificuldade em atender as demandas da agência em horário comercial, já que geralmente já estão ocupados com outras prioridades.

É claro que não podemos afirmar que todos os freelancers trabalham desta forma, mas nos quase quatro anos de Ojutu, já atendemos diversos casos assim. Sites entregues pela metade, faltando as revisões finais, até aqueles que nem chegaram a sair do papel. O freelancer assume a responsabilidade, mas não consegue cumprir os prazos (que na maioria das vezes nem eram assim tão curtos).

Então, se a sua agência é séria e precisa atender prazos estipulados pelos clientes, não é uma boa ideia recorrer ao freelancer barato. Isso pode acabar saindo caro, seja com o prejuízo de perder o cliente, ou de ter que acabar contratando uma empresa de desenvolvimento de sites (e aí lutar para reaver valores já pagos ao freelancer…).

Procure uma empresa séria, com programadores que podem atender as demandas do site que precisa ser desenvolvido de forma prioritária, garantindo toda a atenção aos detalhes da programação.

2 – Desenvolver o site através de plugins

Todo mundo que trabalha nesta área de desenvolvimento de sites já ouviu falar dos plugins que prometem construir um site sem precisar entender de programação. E todo mundo que já trabalhou com estes plugins tem pelo menos uma crítica com relação a eles.

Plugins como Elementor e Wix trazem algumas facilidades na hora de criar um site, permitindo que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento algum de programação, crie um site.

Contudo, estes plugins deixam os sites invariavelmente mais lentos. Muito mais lentos.

Pontos negativos dos plugins:

Quando construímos um site com código puro, somente o que está no código, destinado aquele site específico irá ser carregado pelo servidor para aparecer para os usuários. Já o plugin precisa carregar todos os códigos já desenvolvidos pela plataforma. Isso porque por mais que você não veja o código, não quer dizer que ele não exista. Alguém o criou e colocou-o de forma que você somente escolha entre um formato e outro. Isso que faz com que o tempo de carregamento fique muito maior do que seria necessário.

Além disso, plugins limitam as opções de design. Geralmente para ter mais opções, você precisa pagar uma versão premium, e mesmo assim as ideias de design podem simplesmente não existir no plugin.

Outro ponto negativo dos plugins é a vulnerabilidade à ataques de hackers. É preciso estar sempre com as versões atualizadas de todos os plugins que forem utilizados nos sites, já que as atualizações visam impedir ataques que foram detectados em versões anteriores. Contudo, é bem comum ser necessário instalar mais de cinco plugins para conseguir construir um site, e a atualização de um plugin ser incompatível com o outro, e aí você precisa escolher: atualizar e bugar o site inteiro ou não atualizar e ficar vulnerável.

Podemos continuar a lista de desvantagens dos plugins eternamente, mas como ainda temos mais duas lições para as agencias de marketing digital, ficamos por aqui. (Mas em breve teremos um post somente sobre os plugins e o quanto é melhor evitá-los!)

3 – O designer da agência de Marketing digital não considera a usabilidade

Os sites precisam ser pensados para os usuários. Ponto final. Um site que é muito complexo, que a navegação fica escondida ou simplesmente não possui os botões certos nos lugares certos, acaba sendo repudiado pelo usuário, a menos que seja um site do governo, por exemplo, que não há concorrência nenhuma, o site pode ser horroroso e os usuários vão ter que entrar e usar daquele jeito mesmo, sem reclamar, mas se não é o seu caso, é melhor prestar atenção na usabilidade.

A Nielsen Norman Group (NN/g) define os 5 componentes fundamentais da usabilidade:

  1. Aprendizado (Learnability): está relacionado a quão fácil o usuário aprende as tarefas básicas no primeiro acesso ao site;
  2. Eficiência (Efficiency): está relacionada à rapidez com que o usuário efetua as tarefas após o aprendizado;
  3. Memória (Memorability): relacionada à facilidade do usuário em lembrar como utilizar seu site após um tempo sem acessá-lo;
  4. Erros (Errors): quantos erros o usuário comete ao navegar pelo seu site, qual a gravidade deles e o quão fácil consegue saná-los;
  5. Satisfação (Satisfaction): o quão prazeroso é utilizar o seu site.

Hoje em dia, já existem algumas plataformas que testam a usabilidade dos sites e fazem um relatório do que precisa ser melhorado. Mas isso é depois que o site já está pronto e rodando, potencialmente perdendo usuários por ser muito difícil…

Então, o melhor jeito é a agência de marketing digital investir em treinamentos em UX Design e usabilidade, para que o site já seja desenhado pensando no usuário!

4 – Não considerar o SEO

O SEO (Search Engine Optimization) já existe há bastante tempo, e consiste em uma série de ações realizadas já desde o design de um site, até a programação final dele, que visam melhorar o posicionamento de um site nos mecanismos de buscas.

Isso porque de que adianta ter um site lindo, maravilhoso, mas que só a sua mãe vai ver e mostrar para as amigas no grupo do zap?

Sem SEO, o site não tem a menor chance de aparecer quando os usuários fizerem buscas relacionadas à empresa. Vão aparecer aqueles que pagam anúncio, ou aqueles que dedicaram seu tempo e recursos em SEO.

Algumas empresas sérias, como a Ojutu, trabalham sempre com as melhores práticas de SEO em seus códigos. Tanto é assim, que desenvolvemos um código especial, que melhora consideravelmente a experiência do usuário em celulares e tablets (design quebrado, nunca mais!), que é onde mais de 80% dos usuários vão ver o seu site. E também, as agências de marketing digital precisa ter o SEO como prioridade em todos os projetos.

Contudo, nem sempre é assim se não houver um pedido explicito da agência para o programador (e dependendo do programador, pode nem saber do que se trata o SEO…). E aí depois que o site está pronto e entregue, o cliente ressurge das cinzas perguntando por que nem colocando o nome da empresa, o site dele aparece na primeira página… É melhor prevenir do que remediar!

Por fim…

Concluímos por aqui os quatro erros que as agências de marketing digital cometem na hora de desenvolver um site. Você pode aprender com este artigo, sem precisar tomar prejuízos e sofrer com estes quatro erros que citamos, e contratar a Ojutu para desenvolver os sites na sua agência de marketing digital!